quarta-feira, 25 de abril de 2012



 

O chefe da Casa Civil, Rui Costa, revelou que o governo já instalou um gabinete de crise para acompanhar a situação crítica da seca no semiárido baiano. A reunião, com técnicos de diversos segmentos e de órgãos estaduais e federais, se reúne às terças-feiras à tarde. Hoje, o colegiado vai debater uma proposta do governo que pretende a instalação de um fórum permanente, integrado por entidades, empresários e de membros da sociedade, de maneira diversificada, tanto aqui quanto no interior, que sofre as perversas consequências da estiagem. Costa está apreensivo com a seca que ganha dimensões, na medida em que o flagelo acontece com uniformidade em toda a região atingida sem que haja chuvas esparsas. Revela a morte de animais, mas o governo só terá números exatos da mortalidade em maio, quando os criadores são obrigados a declarar o rebanho. Teme o chefe da Casa Civil que, se as chuvas não chegarem em novembro, o prejuízo econômico para a Bahia seja desesperador, porque, por ora, a safra do café (por exemplo) está perdida mas, se a seca perdurar, as plantas serão destruídas, destroçando a economia cafeeira. Isso, naturalmente, sem se reportar à tragédia que se abaterá sobre a criação de animais e as dificuldades que atravessarão os habitantes do semiárido baiano. O governo também tocará projetos de açudes e de um sistema que aproveitará o manancial do subsolo de Tucano, que poderá abastecer toda a região, com abrangência de Euclides da Cunha ao município de Serrinha. O projeto está orçado em R$ 900 milhões.

Fonte: BahiaNotícias

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