O chefe
da Casa Civil, Rui Costa, revelou que o governo já instalou um gabinete de
crise para acompanhar a situação crítica da seca no semiárido baiano. A
reunião, com técnicos de diversos segmentos e de órgãos estaduais e federais,
se reúne às terças-feiras à tarde. Hoje, o colegiado vai debater uma proposta
do governo que pretende a instalação de um fórum permanente, integrado por
entidades, empresários e de membros da sociedade, de maneira diversificada,
tanto aqui quanto no interior, que sofre as perversas consequências da
estiagem. Costa está apreensivo com a seca que ganha dimensões, na medida em
que o flagelo acontece com uniformidade em toda a região atingida sem que haja
chuvas esparsas. Revela a morte de animais, mas o governo só terá números
exatos da mortalidade em maio, quando os criadores são obrigados a declarar o
rebanho. Teme o chefe da Casa Civil que, se as chuvas não chegarem em novembro,
o prejuízo econômico para a Bahia seja desesperador, porque, por ora, a safra
do café (por exemplo) está perdida mas, se a seca perdurar, as plantas serão
destruídas, destroçando a economia cafeeira. Isso, naturalmente, sem se
reportar à tragédia que se abaterá sobre a criação de animais e as dificuldades
que atravessarão os habitantes do semiárido baiano. O governo também tocará
projetos de açudes e de um sistema que aproveitará o manancial do subsolo de
Tucano, que poderá abastecer toda a região, com abrangência de Euclides da
Cunha ao município de Serrinha. O projeto está orçado em R$ 900 milhões.
Fonte: BahiaNotícias
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