domingo, 29 de abril de 2012


 
MIGUEL CALMON NÃO FARÁ SÃO JOÃO ESSE ANO POR CAUSA DA SECA

Em audiência Pública realizada no Centro de Capacitação Elza Valois, no Município de Miguel Calmon, com a presença do Prefeito Municipal José Ricardo Leal Requião e cerca de 200 pessoas foram discutir a possibilidade de ter ou não a Festa de São João nesse ano de 2012. O motivo da audiência foi salientar sobre o possível investimento que seria feito na contratação de Bandas de Alto Escalão. Em média uma Festa desse nível gasta cerca de R$ 600.000,00, dinheiro que na perspectiva do Prefeito e de cerca de 85% do publico presente na discussão, deveria ser guardado para a atual situação já que a zona  rural do Município vem passando por maus bocados, onde os agricultores perderam suas plantações em 100%, a água para o consumo do gado já esta escassa em 90% dos povoados, não existe mais trabalho para os lavradores e o gado a cada dia que passa esta ficando mais fraco. A Prefeitura vem administrando com bastante dificuldade o pouco recurso que esta sendo destinado ao Município para contratar carros pipas para abastecer toda a zona rural e a estimativa é que aguadas sejam recuperadas e outras construídas nesse período de urgência. Na época do São João a cidade se encontrara em estado de calamidade, situação incompatível para a realização de uma Festa nesse porte. Seria o cumulo de o absurdo o Município arcar com uma Festa de R$ 600.000,00, enquanto a cidade se encontrasse em estado de calamidade e as pessoas e suas criações passam por serias dificuldades alimentares e falta de recursos financeiros. Na data do dia 27 de abril de 2012, das 20h10min até as 22h00min, ficou decidido que A Festa de São João em Miguel Calmon não ocorrerá nesse ano corrente em virtude das dificuldades ocasionadas pela seca.

Fonte: GM Freire

quarta-feira, 25 de abril de 2012

BARREIRAS: POLICIAL MILITAR TEVE CORPO ESQUARTEJADO E CARRO QUEIMADO

Um crime bárbaro que aconteceu de segunda para terça-feira chamou a atenção da população de Barreiras. O Policial Militar - PM, de nome Renato da Silva Oliveira, lotado em Luís Eduardo Magalhães, foi barbaramente assassinado com requintes de crueldade.
O corpo foi esquartejado, teve a cabeça, os braços e as pernas arrancadas e ainda teve as vísceras extraídas, totalmente expostas. A cabeça foi a primeira parte a ser encontrada.
A polícia recebeu uma denúncia anônima feita no 190 por volta das 06h30 desta terça-feira, 24, onde foi informada a existência de uma cabeça de um homem com idade entre 25 e 30 anos, num canal de esgoto nas proximidades do Colégio Batista. Por volta das 08 horas o corpo foi localizado nas águas do Rio Grande, em uma área pertencente à Universidade Federal da Bahia - UFBA e estava sem os braços e pernas, membros estes que até o momento não foram localizados. Conforme o delegado Dr. Arnaldo Monte, o corpo foi encontrado por pescadores.
O delegado Dr. Arnaldo Monte, junto com a equipe técnica e policiais militares estiveram no local, onde muitos curiosos, principalmente estudantes, acompanhavam o desenrolar dos acontecimentos.
Desde o momento em que foi encontrada a cabeça, já havia suspeitas de que se tratava de um PM, mas a informação só foi confirmada mais tarde pelo delegado Dr. Arnaldo, por volta das 10h30min.

As imagens a seguir são muito fortes.

 

  

  Fonte:gmnoticiasilheus@hotmail.com



 

O chefe da Casa Civil, Rui Costa, revelou que o governo já instalou um gabinete de crise para acompanhar a situação crítica da seca no semiárido baiano. A reunião, com técnicos de diversos segmentos e de órgãos estaduais e federais, se reúne às terças-feiras à tarde. Hoje, o colegiado vai debater uma proposta do governo que pretende a instalação de um fórum permanente, integrado por entidades, empresários e de membros da sociedade, de maneira diversificada, tanto aqui quanto no interior, que sofre as perversas consequências da estiagem. Costa está apreensivo com a seca que ganha dimensões, na medida em que o flagelo acontece com uniformidade em toda a região atingida sem que haja chuvas esparsas. Revela a morte de animais, mas o governo só terá números exatos da mortalidade em maio, quando os criadores são obrigados a declarar o rebanho. Teme o chefe da Casa Civil que, se as chuvas não chegarem em novembro, o prejuízo econômico para a Bahia seja desesperador, porque, por ora, a safra do café (por exemplo) está perdida mas, se a seca perdurar, as plantas serão destruídas, destroçando a economia cafeeira. Isso, naturalmente, sem se reportar à tragédia que se abaterá sobre a criação de animais e as dificuldades que atravessarão os habitantes do semiárido baiano. O governo também tocará projetos de açudes e de um sistema que aproveitará o manancial do subsolo de Tucano, que poderá abastecer toda a região, com abrangência de Euclides da Cunha ao município de Serrinha. O projeto está orçado em R$ 900 milhões.

Fonte: BahiaNotícias